Paulo de Tarso faz sua estreia na literatura com a Ser Poeta
Em seu primeiro livro, o escritor traz versos escritos ao longo de anos, retratando sentimentos e questões sociais

Poedita, o primeiro livro de Paulo de Tarso, já está em processo de edição na Ser Poeta. A obra, que em breve chega ao catálogo da editora, reúne textos em versos, compostos pelo escritor ao longo do tempo. O estilo de escrita — poesias ditas — e a forma de retratar pensamentos, sentimentos e o cotidiano, segundo ele, tem como exemplo a obra do poeta cearense Patativa do Assaré.
O mais novo “Coruja Autor” é nascido e reside em Feira de Santana, na Bahia, mas o Ceará também corre nas suas veias por parte do pai. Paulo conta que começou a compor versos ainda criança, aos 7 anos de idade, quando o passatempo era a contação de histórias às primas. Histórias sem registros, vindas da imaginação, mas que já iniciavam um caminho à escrita. Hoje funcionário público, ele ressalta não se considerar um poeta.
“Escrevo versos. O livro é um apanhado de escritos feitos desde quando me entendo com essa vontade. Às vezes com pouca ou muita inspiração. No início, não me importava muito; deixava solto em folhas de caderno. Alguns se perderam. Com o amadurecimento, fui usando o computador e o celular. À medida que criava, salvava e fui compartilhando com os amigos e familiares. Para o livro, separei alguns”, relata o escritor.
Quando perguntado sobre a escolha da Ser Poeta para a publicação de seu primeiro livro, ele destaca a confiança, motivação, verdade e receptividade trazidas através do editor-chefe da Editora, Dayvton Almeida. Na obra, além de expor sentimentos e pensamentos, Paulo aborda sobre questões sociais e também reserva um espaço para memórias pessoais, como no texto inspirado em seu avô materno, José Evangelista Freitas: Papai Noel nordestino.
“Quando escrevo, não me preocupo muito com a reação do leitor. Procuro ser sucinto, breve e me cercar daquilo que trate um pouco da realidade e do sentimento puro. Mas estou me sentindo como uma criança que ganha um doce ou um presente pela primeira vez. Ansioso. Pelo menos deixarei um registro (destes versos), e não dentro das gavetas ou em arquivos do computador”, diz.
Poedita em breve estará disponível na Editora Ser Poeta. Acompanhe as atualizações no site www.editoraserpoeta.com.br.

E em homenagem à Semana da Mulher, confira abaixo um dos textos produzidos pelo autor durante a entrevista.
Ser mulher
Antes de tudo maternal
Se Maria, divina
A origem inspira
De luta, labuta
Bendito o ventre que gera
Bendito o que é gerada
Mais que guerreiras
Brasileiras
Estrangeiras
Mulatas, brancas, negras
Originárias, mestiças
Princesa, rainha, sereia
Que faz o poeta
A nota certa
Sem Ela, não haveria
Nem música, nem melodia
O quadrado da Jornada
Aquelas que deu sentido
A palavra empoderada
Resilientes e determinadas
Mulheres que de todas cores
Deu significado às flores
O conjugar do verbo amar
E do coração, várias conotações
Feminina, menina, moça
Meiguice, delicadeza, beleza
Não é o ser Mulher
Simplesmente, única
Mãe, filha, companheira
Mulheres!
Paulo de Tarso Freitas de Mello
Texto e revisão: Ariadne Marcelino
Edição de foto: Dayvton Almeida
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