O livro 20 Marias Em Um Grito São Paulo colhe bons frutos por onde passa, instigando mulheres guerreiras
Koanna K. Pontes • 6 de julho de 2021

A editora Ser Poeta administra diversos projetos, entre eles um audacioso objetivo de expandir a literatura feminina em todo o território nacional, recrutando mulheres de todas as idades, raças e etnias que buscam, incansavelmente, por seus espaços como escritoras, sempre enfrentando muita resistência.
A antologia 20 Marias Em Um Grito, lançada no primeiro semestre de 2021, no site da Editora Ser Poeta, surge, então, para que haja reconhecimento público da existência do trabalho poético e artístico desenvolvido por algumas mulheres durante toda a sua vida ou, ainda, por autoras iniciantes.
“O livro surgiu com a intenção de dar voz às mulheres silenciadas e até mesmo assassinadas, que estão em relacionamentos abusivos ou são abusivas e não se dão conta das suas atitudes. Um contexto em que a humanidade está doente, necessitando desse grito, agregando mulheres para uma gritaria ensurdecedora”, fala a escritora Bel Aquino, idealizadora do projeto que vem crescendo surpreendentemente, devido à procura e aceitação do público.
A artista Bill Dias participa deste projeto como escritora e também como ilustradora da capa, na qual uma borboleta colorida agrega valores como o movimento LGBTQI+, simbologias africanas, maternidade e espiritualidade.
Já a atriz Jeniffer Francisco se descobriu escritora em plena pandemia de 2020, passando a escrever poemas e roteiros de curta-metragem para integrar o grupo das Marias. Jenniffer registrou tudo em forma de documentário, relatando o processo de produção das 20 Marias incríveis que estão no livro. “Busquei inspiração na psicanálise, mais precisamente em Freud e na época em que era estudante de psicologia. Durante a quarentena da Covid-19, eu estava passando por momentos pessoais delicados, e escrever era um consolo para aliviar e compreender as dores que eu estava sentindo naquele momento”, explica a artista.
Colhendo bons frutos por onde passa, o projeto instiga mulheres guerreiras a assumirem as rédeas da própria vida, expondo sonhos e opiniões em 20 Marias Em Um Grito São Paulo. “Aconselho cada pessoa que tem em si a vontade de escrever que não hesite em colecionar rascunhos da forma como for. Mas que escreva sempre e acredite, pois é possível organizar ideias e publicar seu livro”, diz a escritora Erika Pinheiro, emocionada com a aceitação do público. Vale salientar: já estão em desenvolvimento os livros 20 Marias Em Um Grito Pernambuco, Minas Gerais e Tocantins. Portanto, vale a pena conferir de perto os livros escritos por essas talentosas Corujas Autoras em diversos estados brasileiros.
Texto: Koanna K. Pontes
Correção ortográfica: Ludmila Crusoé
Imagens: editora Ser Poeta

As inscrições para o 2º Prêmio Candango estão abertas, celebrando a criatividade literária no Brasil. Autores podem submeter obras em várias categorias, incluindo Melhor Romance, Melhor Livro de Contos e Melhor Livro de Poesia. Vencedores receberão reconhecimento nacional, prêmios em dinheiro e destaque em eventos literários. A cerimônia ocorrerá no Teatro Nacional em Brasília. As inscrições vão até 10 de maio e 25 de junho de 2025. Participar é uma oportunidade de networking e visibilidade no mercado literário. Siga as diretrizes de inscrição no site oficial para validar sua participação.

O novo livro de Geraldo D’Almeida Alves, pela Editora Ser Poeta, explora a história da Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento da Matriz de Santo Antônio, em Recife, desde sua fundação em 1791. A obra documenta 220 anos da irmandade, resgatando memórias através de registros históricos e oferecendo uma narrativa que conecta passado e presente. O autor destaca o papel da irmandade na preservação de tradições religiosas e culturais, sua adaptação às mudanças sociais e a dedicação das pessoas que mantiveram suas práticas vivas. Com ilustrações e testemunhos, o livro enriquece o entendimento do impacto da irmandade na história de Recife, sendo uma contribuição valiosa para estudos históricos e religiosos da região.

Gilcineide Sousa, escritora de Santarém, celebra a conclusão de sua trilogia poética com o lançamento do livro “Filosofando Com O Poeta”. A obra promete um diálogo íntimo com a Poesia, permitindo que os leitores encontrem suas próprias interpretações. O lançamento será anunciado em breve, gerando euforia entre amigos e admiradores. Gilcineide é uma inspiração na comunidade, impactando vidas com suas palavras e solidificando seu legado como uma importante poeta contemporânea.

José Almiro Gomes foi um advogado, poeta e escritor nascido em 16 de abril de 1930, em Santo Antônio de Jesus, Bahia, e falecido em 8 de junho de 2011. Reconhecido por sua obra, recebeu uma menção honrosa em 1967 pelo livro "Terra Amarga". Seu legado literário continua vivo por meio de publicações póstumas organizadas por seu filho, Franklin José Andrade Gomes. Através de suas poesias e prosa, José Almiro capturou a vida nordestina, abordando suas belezas e desafios. Ele era um defensor da cultura e lembrado por seus princípios éticos, com sua obra inspirando novas gerações a valorizar a literatura brasileira.

Na última quarta-feira (30/04/25), a Editora Ser Poeta participou do projeto "Sobremesa Literária", coordenado pela professora Paula na Escola EREM Sofrônio Portela. O evento contou com a presença da autora Bel Aquino, que distribuiu seu livro "No Palco da Vida", financiado pela Lei Aldir Blanc. Os alunos dialogaram com a autora sobre sua trajetória literária e projetos influentes.

A Academia Morenense de Letras e Artes vai lançar o e-book “VOZES EMERGENTES DE MORENO”, destacando talentos locais, resultado do "CONCURSO LITERÁRIO VOZES EMERGENTES DE MORENO". O projeto, apoiado pela Lei Aldir Blanc, visa promover a criatividade dos jovens escritores. O e-book será distribuído gratuitamente no evento de encerramento do concurso, incentivando a literatura e o talento na cidade de Moreno.

A Editora Ser Poeta relança o livro "DIALOGISMO ENTRE O ANJO DO QUARTO DIA", de Gilvan Lemos, e Textos Bíblicos, de Samuel Lira de Oliveira, na Feira do Livro de Lisboa. Este evento destaca a intertextualidade da obra e o compromisso da editora com a literatura lusófona. Samuel Lira, amigo pessoal de Lemos, oferece uma análise reflexiva que enriquece a obra original. A participação na feira inclui diálogos, sessões de autógrafos e discussões, promovendo intercâmbio cultural. Este relançamento celebra a literatura e o poder das palavras para conectar pessoas.

A pesquisa de Fernando Mariano analisa os desafios na implementação da Lei Federal 11.525 nas escolas, focando na inclusão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos currículos. Apesar da importância desses conteúdos para a cidadania, muitos professores carecem de formação continuada, afetando a eficácia do ensino de direitos humanos. Gestores também precisam de capacitação para lidar com situações relacionadas ao ECA.
Fernando propõe um programa de formação para educadores e sugere parcerias entre escolas, comunidades e ONGs para promover o entendimento dos direitos humanos. A inclusão dos direitos no currículo deve ser vista como uma oportunidade de fomentar pensamento crítico e empatia, utilizando projetos interdisciplinares e debates.
Além disso, é essencial criar um ambiente escolar acolhedor, implementando políticas contra bullying e discriminação. A transformação do ambiente educacional em um espaço de promoção dos direitos humanos depende do comprometimento de toda a comunidade escolar.

Cleneide Costa lançará o livro "Batismo Católico: Fé Renovada", que destaca o batismo como forma de revitalizar a fé católica em família e contém ilustrações feitas à mão pela autora. O evento incluirá uma sessão de autógrafos para interação com Cleneide. O livro já está em pré-venda no site da editora Ser Poeta e na livraria, celebrando espiritualidade e arte.

Úrsula de Miranda Fleming, artista nascida em 1972 no Rio de Janeiro, é autora de "IntegrAr-te", seu primeiro livro que combina fotografias e poemas. A obra captura momentos simples, convidando os leitores a desacelerar e encontrar poesia nos detalhes cotidianos. Úrsula vê a arte como uma ferramenta de conexão e acredita na criatividade como transformação, incentivando a exploração de perspectivas e a celebração da diversidade humana.